segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Vale o ingresso...


A boa divulgação e os comentários empolgados dos amigos me levaram á uma das salas do Espaço Unibanco para assistir "A troca", novo filme de Clint Eastwood, estrelado por Angelina Jolie.


As primeiras cenas monótonas do filme me fizeram pensar que ia ser tudo uma grande decepção, mas com o decorrer da história as emoções vão se misturando. Em quase duas horas pude sentir raiva da Angelina Jolie, com aquele tom de voa mole em meio a situações terríveis, fiquei puta com as instituições e como elas servem apenas para manipular a vida das pessoas, e fiquei enjoada com que o homem pode fazer.


É um daqueles filmes que você sai mal do cinema, ainda mais sabendo que ele foi baseado em fatos reais. Vale o dinheiro do ingresso, vale ainda mais as reflexões.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

"Chelsea Hotel", Antonio Berni, 1977

Tive a oportunidade de ver essa pintura pessoalmente em maio de 2008, ela faz parte do acervo permanente do Malba - Museu de Arte Latina-Americana de Buenos Aires.
Esse museu é gênial, tem Frida Kahlo, Diego Rivera, Tarsila do Amaral (o Abapurú também é do acervo), Di Cavalcanti, e mais uma variedade de artistas incríveis.
Eu não conhceia nada do Berni e fiquei encantada com tudo que vi dele, ilustrações, esculturas, e principalmente as pinturas, que misturam a tinta com a colagem. Nessa tela, por exemplo, a cortina e as meias são colagem.
Passeio inesquecível!!!


quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Tristes Cenas...

http://www.dailymotion.com/video/x7wcea_ca-fait-mal-au-coeur-gaza-palastin_news

O link é de um vídeo gravado minutos depois da explosão de uma bomba na Faixa de Gaza. As cenas são terríveis, tristes, fortes...

No ano de 2009, o mínimo que poderíamos exigir dos homens é a racionalidade, e é justamente ela que falta nos dias de hoje.

Não sou a favor da violência, nem quando o assunto é revolução, mas depois desses ataques desleiais e assimétricos que Israel está promovendo contra os Palestinos eu não posso tirar a razão daqueles colocam uma bomba no seu próprio corpo como forma de protesto e resistência.

O que Israel está fazendo é um genocídio.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

2009...

Passada a euforia do final do ano tudo volta ao normal. Cada um de volta a rotina, e o fim do primeiro dia de trabalho já é cansativo demais. Colocar as coisas em ordem depois de 10 dias totalmente despreocupados é um pouco alucinante, quando me dei conta estava fazendo dez coisas ao mesmo tempo e não tinha chegado a lugar nenhum....sem problemas, tenho mais 36o dias pra dar um jeito nisso.O ano passado terminou bem, na Ilha do Mel, Paraná. Pra mim, paulistana nata, trancafiada nas armações de concreto da cidade, a natureza emociona. Com direito a ver golfinho e tudo. Momento de total desintoxicação da mente, livre de tv, de internet, buzina, trânsito, gente reclamando....só espaço pras pessoas queridas e pro Dom Casmurro, livro que depois de 7 anos (caraca, já faz tudo isso que sai da oitava série!) voltei a ler.O meu nível de alienação com o mundo fora da ilha era tanto que só na sexta-feira a noite, quando cheguei em São Paulo, que fiquei sabendo dos conflitos lá na faixa de Gaza. Mais de 500 mortos, Israel invadindo por terra. É inexplicável o poder auto-destrutivo do homem, ainda mais sabendo que esse conflito dura mais de 2 mil anos, e o motivo é santo.